Philip K. Dick, canalização e a ilusão da realidade: o que você ainda não entendeu sobre crenças e despertar

Você já teve a sensação de que o mundo à sua volta é uma ilusão cuidadosamente montada?
Já sentiu que existe algo errado com a forma como te ensinaram a viver, sentir e pensar?
Talvez você esteja começando a enxergar as rachaduras do sistema, e isso é bom.

Neste artigo, quero te levar por uma jornada instigante, onde ficção científica se encontra com espiritualidade, canalizações, neurociência e proteção energética.
Tudo começa com uma dor de dente… e um símbolo de peixe.

“As paredes da prisão são feitas de ideologias, narrativas, linguagem, medo e tempo linear.”

Essa frase me atravessou. Ela não foi só lida. Foi lembrada.
Ela me lembrou da primeira vez em que canalizei algo muito parecido durante uma sessão.
E foi quando entendi que não precisava mais fugir da Matrix.
Eu só precisava parar de reforçá-la com meus próprios pensamentos.

Se você é do tipo que sente as coisas antes de conseguir explicá-las, esse texto é pra você.
E se você anda desconfiando da realidade… talvez só esteja lembrando que ela é construída.

Se você acha que canalização é algo místico ou distante, deixa eu contar uma coisa:
O escritor Philip K. Dick, autor de “Blade Runner”, “O Homem do Castelo Alto” e outras obras de ficção científica, dizia que não criava suas histórias. Ele as lembrava.
Segundo ele, eram memórias de outras realidades, acessadas como visões vívidas, como se fossem fragmentos de vidas paralelas.

Em 1974, depois de uma visita ao dentista, ele viveu o que chamou de “experiência 2-3-74”.
Ao receber um remédio de uma mulher com um colar em formato de peixe (símbolo secreto do cristianismo primitivo), ele teve um colapso de percepção:

Ele viu, simultaneamente, duas realidades semelhantes a camadas sobrepostas de um mesmo tempo.
Em uma, estava na Califórnia.
Na outra, era um cristão sendo perseguido pelo Império Romano.

Canalização, consciência e ficção científica

O símbolo ativou um portal interno.
E dali em diante, ele passou a receber uma avalanche de informações. Visões, fragmentos, conceitos que não pararam por anos.
Essas experiências deram origem à sua famosa “Exegese”: mais de 8 mil páginas de anotações sobre realidade, consciência, tempo, linguagem e manipulação da percepção.

Ele dizia que vivemos em uma simulação imperfeita, cheia de falhas.
Que o tempo linear é uma ilusão.
E que existe uma inteligência artificial superior controlando a percepção humana.

Soa familiar?

Canalização moderna e os filtros da mente

Quando li sobre isso, pensei:
isso é muito parecido com o que chamamos de canalização.

Canalizar, pra mim, é projetar a consciência pra além da mente comum e captar algo maior.
Às vezes vem limpo. Às vezes cortado.
Às vezes é uma avalanche de lucidez.
E quase sempre, é difícil de colocar em palavras.

Arquétipos e filtro pessoal

Por isso surgem os arquétipos, as visões simbólicas, os personagens espirituais.
Porque nossa mente precisa dar forma ao que é informe.
E tudo o que é informe, precisa passar pelo nosso filtro pra ser compreendido.

Quando você recebe uma visão, ela vem da Fonte, mas é processada na sua mente.
E isso muda tudo.

É por isso que dois médiuns canalizam seres diferentes com mensagens semelhantes.
É por isso que um símbolo ativa memórias.
É por isso que, mesmo inconscientemente, você já é canal do que acredita.

No próximo artigo, eu vou te mostrar por que algumas crenças espirituais podem ser ainda mais aprisionantes que o sistema externo.
E como a verdadeira proteção energética começa quando você para de fugir e começa a se alinhar.

A gente vai falar sobre:

• Bioenergia, escudo simbólico e limpeza vibracional.
  

• Guias, arquétipos e a armadilha da dependência espiritual.
  

• E como construir uma realidade que te protege sem te endurecer.
  

Se isso mexe com você, te encontro na Parte 2.